Gregor Mendel, no século XIX, investigou os mecanismos da herança genética observando algumas características de plantas de ervilha, como a produção de sementes lisas (dominante) ou rugosas (recessiva), característica determinada por um par de alelos com dominância completa. Ele acreditava que a herança era transmitida por fatores que, mesmo não percebidos nas características visíveis (fenótipo) de plantas híbridas (resultantes de cruzamentos de linhagens puras), estariam presentes e se manifestariam em gerações futuras.
A autofecundação que fornece dados para corroborar a ideia da transmissão dos fatores idealizada por Mendel ocorre entre plantas
A) híbridas, de fenótipo dominante, que produzem apenas sementes lisas.
B) híbridas, de fenótipo dominante, que produzem sementes lisas e rugosas.
C) de linhagem pura, de fenótipo dominante, que produzem apenas sementes lisas.
D) de linhagem pura, de fenótipo recessivo, que produzem sementes lisas e rugosas.
E) de linhagem pura, de fenótipo recessivo, que produzem apenas sementes rugosas.
Solução
Gregor Mendel estudou a herança genética em ervilhas, observando características como sementes lisas (dominante) e rugosas (recessiva). Ele cruzava plantas de linhagens puras com características opostas e observava que a primeira geração híbrida (F1) expressava apenas o fenótipo dominante. Para verificar se os fatores hereditários (genes) estavam presentes e poderiam ser transmitidos, ele realizava autofecundações das plantas F1. Essas autofecundações eram feitas entre plantas híbridas que produziam sementes lisas (fenótipo dominante) e rugosas (fenótipo recessivo). Na geração F2 resultante dessas autofecundações, Mendel observava a segregação dos fenótipos na proporção de aproximadamente 3 sementes lisas para 1 rugosa, o que confirmava sua hipótese de que os fatores hereditários não se perdiam, mas podiam ser transmitidos e manifestar-se em gerações futuras. Portanto, Mendel usava plantas híbridas que produziam ambos os fenótipos para confirmar a transmissão dos fatores hereditários através das autofecundações.
Alternativa B