Antes de técnicas modernas de determinação de paternidade por exame de DNA, o sistema de determinação sanguínea ABO foi amplamente utilizado como ferramenta para excluir possíveis pais. Embora restrito à análise fenotípica, era possível concluir a exclusão de genótipos também. Considere que uma mulher teve um filho cuja paternidade estava sendo contestada. A análise do sangue revelou que ela era tipo sanguíneo AB e o filho, tipo sanguíneo B.
O genótipo do homem, pelo sistema ABO, que exclui a possibilidade de paternidade desse filho é
A) IᴬIᴬ.
B) Iᴬi.
C) IᴮIᴮ.
D) Iᴮi.
E) ii.
Solução
Se a mãe tem tipo sanguíneo AB, seu genótipo é IᴬIᴮ. O filho, com tipo sanguíneo B, recebeu um alelo Iᴮ da mãe. Portanto, o outro alelo, que deve ter sido herdado do pai, pode ser Iᴮ ou i. Isso significa que o pai deve possuir pelo menos um alelo Iᴮ ou i para que seja possível a paternidade do filho tipo B. O genótipo que exclui a possibilidade de paternidade é IᴬIᴬ, porque esse pai só pode doar o alelo Iᴬ, resultando em um filho com tipo sanguíneo AB se combinado com o Iᴮ da mãe. Como o filho é tipo B, o genótipo IᴬIᴬ não é compatível, pois não permite a presença do alelo Iᴮ necessário para o tipo sanguíneo B.
Alternativa A