Em abelhas, Apis mellifera, os óvulos não fertilizados originam machos haploides. Experimentos em laboratório têm obtido machos diploides e demonstram que os machos têm de ser homozigotos para um gene, enquanto as fêmeas têm de ser heterozigotas.
Disponível em: http://www.nature.com (adaptado).
Supondo que uma fêmea com genótipo AB se acasale com cinco machos com genótipos diferentes A, B, C, D e E, conforme o esquema. Qual a porcentagem de machos na prole desta fêmea?
A) 40%, pois a fêmea teria descendentes machos apenas nos cruzamentos com os machos A e B.
B) 20%, pois a fêmea produz dois tipos de gameta com relação a esse gene, e os machos, cinco tipos no total.
C) 20%, pois a fêmea produz um tipo de gameta com relação a esse gene, e os machos, cinco tipos no total.
D) 50%, pois a fêmea produz dois tipos de gametas com relação a esse gene, e os machos, um tipo.
E) 50%, pois a fêmea produz um tipo de gameta com relação a esse gene, e os machos, cinco tipos.
Solução
Para a fêmea com genótipo AB, que pode produzir gametas com alelos A ou B, somente os machos homozigotos podem ser machos haploides, ou seja, para que um macho haploide seja produzido, ele deve ser homozigoto AA ou BB. Ao cruzar a fêmea AB com cinco machos (A, B, C, D e E), os genótipos resultantes são AA ou AB, AB ou BB, AC ou BC, AD ou BD, e AE ou BE. Somente os cruzamentos com os machos A e B produzem machos homozigotos (AA e BB). Com 10 combinações genotípicas possíveis e apenas 2 delas gerando machos homozigotos, a porcentagem de machos na prole é 2/10×100%=20%
Alternativa B