A cafeína atua no cérebro, bloqueando a ação natural de um componente químico associado ao sono, a adenosina. Para uma célula nervosa, a cafeína se parece com a adenosina e combina-se com seus receptores. No entanto, ela não diminui a atividade das células da mesma forma. Então, ao invés de diminuir a atividade por causa do nível de adenosina, as células aumentam sua atividade, fazendo com que os vasos sanguíneos do cérebro se contraiam, uma vez que a cafeína bloqueia a capacidade da adenosina de dilatá-los. Com a cafeína bloqueando a adenosina, aumenta a excitação dos neurônios,
induzindo a hipófise a liberar hormônios que ordenam às suprarrenais que produzam adrenalina, considerada o hormônio do alerta.
Disponível em: http://ciencia.hsw.uol.com.br. Acesso em: 23 abr. 2010 (adaptado).
Infere-se do texto que o objetivo da adição de cafeína em alguns medicamentos contra a dor de cabeça é
A) contrair os vasos sanguíneos do cérebro, diminuindo a compressão sobre as terminações nervosas.
B) aumentar a produção de adrenalina, proporcionando uma sensação de analgesia.
C) aumentar os níveis de adenosina, diminuindo a atividade das células nervosas do cérebro.
D) induzir a hipófise a liberar hormônios, estimulando a produção de adrenalina.
E) excitar os neurônios, aumentando a transmissão de impulsos nervosos.
Solução
A cafeína, ao bloquear a adenosina, impede a dilatação dos vasos sanguíneos do cérebro, que é uma causa comum de dor de cabeça. Com a cafeína contraindo os vasos sanguíneos, a pressão sobre as terminações nervosas é reduzida, aliviando a dor de cabeça. Portanto, a adição de cafeína em medicamentos visa especificamente a redução da pressão vascular, contribuindo para o alívio da dor.
Alternativa A