A cena, de tão cotidiana, já não causa mais estranheza a Isabel Swan. Ao botar o barco nas águas da Baía de Guanabara, a velejadora precisa se desvencilhar de sacos plásticos, tampinhas de refrigerantes, latas, palitos de sorvete. Um dos cartões-postais cariocas recebe diariamente uma média de cem toneladas de lixo flutuante, carregado pelos rios que cortam a região metropolitana do Rio de Janeiro.
ALENCAR, E. Toneladas de descaso. O Globo, 28 abr. 2013 (adaptado).
O problema ambiental descrito tem sua causa associada à
A) ineficiência de ecobarreiras.
B) desorganização do turismo local.
C) inadequação da coleta domiciliar.
D) movimentação das áreas portuárias.
E) rarefação da ocupação populacional.
Solução
O problema ambiental descrito na Baía de Guanabara, no qual uma média de cem toneladas de lixo flutuante é carregada para a baía diariamente, tem sua causa associada à inadequação da coleta domiciliar. A presença constante de resíduos como sacos plásticos, tampinhas e latas na água sugere que a gestão e a coleta de lixo na região metropolitana do Rio de Janeiro não estão funcionando de maneira eficaz. A falta de um sistema adequado de coleta e tratamento de resíduos resulta na acumulação de lixo nos rios, que eventualmente é levado para a baía. Portanto, a inadequação da coleta domiciliar é um fator crucial que contribui para o problema do lixo flutuante na Baía de Guanabara.
Alternativa C