Trata-se de um gigantesco movimento de construção de cidades, necessário para o assentamento residencial dessa população, bem como de suas necessidades de trabalho, abastecimento, transportes, saúde, energia, água etc. Ainda que o rumo tomado pelo crescimento urbano não tenha respondido satisfatoriamente a todas essas necessidades, o território foi ocupado e foram construídas as condições para viver nesse espaço.
MARICATO, E. Brasil, cidades: alternativas para a crise urbana. Petrópolis: Vozes, 2001.
A dinâmica de transformação das cidades tende a apresentar como consequência a expansão das áreas periféricas pelo(a):
A) crescimento da população urbana e aumento da especulação imobiliária.
B) direcionamento maior do fluxo de pessoas, devido à existência de um grande número de serviços.
C) delimitação de áreas para uma ocupação organizada do espaço físico, melhorando a qualidade de vida.
D) implantação de políticas públicas que promovem a moradia e o direito à cidade aos seus moradores.
E) reurbanização de moradias nas áreas centrais, mantendo o trabalhador próximo ao seu emprego, diminuindo os deslocamentos para a periferia.
Solução
A expansão das áreas periféricas nas cidades é amplamente resultado do crescimento da população urbana combinado com o aumento da especulação imobiliária. À medida que as cidades se expandem para acomodar o crescimento populacional, a especulação imobiliária incentiva a ocupação e o desenvolvimento de áreas periféricas, frequentemente sem a infraestrutura adequada para suportar a rápida urbanização. Esse processo leva à expansão desordenada das periferias, enquanto as áreas centrais podem sofrer com a saturação e a falta de espaço.
Alternativa A