Pensando nas correntes e prestes a entrar no braço que deriva da Corrente do Golfo para o norte, lembrei-me de um vidro de café solúvel vazio. Coloquei no vidro uma nota cheia de zeros, uma bola cor rosa-choque. Anotei a posição e data: Latitude 49º49’ N, Longitude 23º49’ W. Tampei e joguei na água. Nunca imaginei que receberia uma carta com a foto de um menino norueguês, segurando a bolinha e a estranha nota.
KLINK, A. Parati: entre dois pólos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998 (adaptado).
No texto, o autor anota sua coordenada geográfica, que é
A) a relação que se estabelece entre as distâncias representadas no mapa e as distâncias reais da superfície cartografada.
B) o registro de que os paralelos são verticais e convergem para os polos, e os meridianos são círculos imaginários, horizontais e equidistantes.
C) a informação de um conjunto de linhas imaginárias que permitem localizar um ponto ou acidente geográfico na superfície terrestre.
D) a latitude como distância em graus entre um ponto e o Meridiano de Greenwich, e a longitude como a distância em graus entre um ponto e o Equador.
E) a forma de projeção cartográfica, usado para navegação, onde os meridianos e paralelos distorcem a superfície do planeta.
Solução
A questão aborda o período das grandes navegações, quando a humanidade começou a aprimorar a cartografia e a orientação geográfica. Durante essa época, diversas cartas náuticas foram desenvolvidas, baseadas no uso de linhas imaginárias para representar e entender o espaço.
Alternativa C