O Egito é visitado anualmente por milhões de turistas de todos os quadrantes do planeta, desejosos de ver com os próprios olhos a grandiosidade do poder esculpida em pedra há milênios: as pirâmides de Gizeh, as tumbas do Vale dos Reis e os numerosos templos construídos ao longo do Nilo.
O que hoje se transformou em atração turística era, no passado, interpretado de forma muito diferente, pois
A) significava, entre outros aspectos, o poder que os faraós tinham para escravizar grandes contingentes populacionais que trabalhavam nesses monumentos.
B) representava para as populações do alto Egito a possibilidade de migrar para o sul e encontrar trabalho nos canteiros faraônicos.
C) significava a solução para os problemas econômicos, uma vez que os faraós sacrificavam aos deuses suas riquezas, construindo templos.
D) representava a possibilidade de o faraó ordenar a sociedade, obrigando os desocupados a trabalharem em obras públicas, que engrandeceram o próprio Egito.
E) significava um peso para a população egípcia, que condenava o luxo faraônico e a religião baseada em crenças e superstições.
Solução
No Egito Antigo, a estrutura política era uma monarquia teocrática, na qual o faraó era visto como uma divindade viva, com autoridade absoluta tanto no campo político quanto religioso. O faraó detinha o controle centralizado e absoluto sobre o Estado e a religião. O sistema de trabalho na sociedade egípcia incluía a servidão coletiva e a escravidão. Sob sua liderança, os trabalhadores eram mobilizados não apenas para a agricultura, mas também para a construção de monumentos grandiosos, que serviam tanto para exibir o poder do faraó quanto para venerar os deuses.
Alternativa A