Em uma escala de 0 a 10, o Brasil está entre 3 e 4 no quesito segurança da informação. “Estamos começando a acordar para o problema. Nessa história de espionagem corporativa, temos muita lição a fazer. Falta consciência institucional e um longo aprendizado. A sociedade caiu em si e viu que é uma coisa que nos afeta”, diz S.P., pós-doutor em segurança da informação. Para ele, devem ser estabelecidos canais de denúncia para esse tipo de situação. De acordo com o conselheiro do Comitê Gestor da Internet (CGI), o Brasil tem condições de desenvolver tecnologia própria para garantir a segurança dos dados do país, tanto do governo quanto dá população. “Há uma massa de conhecimento dentro das universidades e em empresas inovadoras que podem contribuir propondo medidas para que possamos mudar isso [falta de segurança] no longo prazo”. Ele acredita que o governo tem de usar o seu poder de compra de softwares e hardwares para a área da segurança cibernética, de forma a fomentar essas empresas, a produção de conhecimento na área e a construção de uma cadeia de produção nacional.
SARRES, C. Disponível em: www.ebc.com.br. Acesso em: 22 nov. 2013 (adaptado).
Considerando-se o surgimento da espionagem corporativa em decorrência do amplo uso da internet, o texto aponta uma necessidade advinda desse impacto, que se resume em
A) alertar a sociedade sobre os riscos de ser espionada.
B) promover a indústria de segurança da informação.
C) discutir a espionagem em fóruns internacionais.
D) incentivar o aparecimento de delatores.
E) treinar o país em segurança digital.
Solução
O fragmento ressalta a fragilidade da segurança na internet no Brasil, agravada pela crescente popularização da rede e a espionagem corporativa. Como solução, o texto propõe que o país invista em tecnologia da informação, fomentando o desenvolvimento de softwares, hardwares e apoiando empresas inovadoras. O autor destaca que o Brasil possui capacidade para desenvolver suas próprias tecnologias de proteção, garantindo a segurança tanto dos dados governamentais quanto da população, conforme aponta o conselheiro do Comitê Gestor da Internet.
Alternativa B