“Escrever não é uma questão apenas de satisfação pessoal”, disse o filósofo e educador pernambucano Paulo Freire, na abertura de suas Cartas a Cristina, revelando a importância do hábito ritualizado da escrita para o desenvolvimento de suas ideias, para a concretização de sua missão e disseminação de seus pontos de vista. Freire destaca especial importância à escrita pelo desejo de “convencer outras pessoas”, de transmitir seus pensamentos e de engajar aqueles que o leem na realização de seus sonhos.
KNAPP, L. Linha fina. Comunicação Empresarial, n. 88, out. 2013.
Segundo o fragmento, para Paulo Freire, os textos devem exercer, em alguma medida, a função conativa, porque a atividade de escrita, notadamente, possibilita
A) levar o leitor a realizar ações.
B) expressar sentimentos do autor.
C) despertar a atenção do leitor.
D) falar da própria linguagem.
E) repassar informações.
Solução
De acordo com o fragmento, Paulo Freire valoriza a escrita como uma forma de convencer e engajar os leitores na realização de seus sonhos, o que está diretamente ligado à função conativa da linguagem. Essa função tem como objetivo influenciar o comportamento do interlocutor, levando-o a agir de acordo com a mensagem transmitida. Portanto, a escrita, para Freire, é um instrumento de mobilização e transformação social.
Alternativa A