Nas informações veiculadas nos órgãos de comunicação quando da ocorrência de um terremoto, faz-se referência à magnitude (M), que se refere a quantos graus o fenômeno atingiu na escala Richter. Essa medida quantifica a energia liberada no epicentro do terremoto, e em seu cálculo utilizam-se como parâmetros as medidas da amplitude sísmica (A), em micrômetro, e da frequência (f), em hertz. Esses parâmetros são medidos por aparelhos especiais chamados sismógrafos, e relacionam-se segundo a função M = log (A × ƒ) + 3,3. Pela magnitude do terremoto na escala Richter, pode-se estimar seus efeitos de acordo com o quadro, onde não estão considerados terremotos de magnitudes superiores a 7,9.
Um terremoto teve sua amplitude e frequências medidas e obteve-se A = 1 000 micrômetros e ƒ = 0,2 hertz.
Use −0,7 como aproximação para log (0,2).
Disponível em: www.mundoeducacao.com.br. Acesso em: 11 jul. 2012 (adaptado).
Considerando o quadro apresentado, e analisando o resultado da expressão que fornece a magnitude desse terremoto, conclui-se que ele foi
A) registrado, mas não percebido pelas pessoas.
B) percebido, com pequenos tremores notados pelas pessoas.
C) destrutivo, com consequências significativas em edificações pouco estruturadas.
D) destrutivo, com consequências significativas para todo tipo de edificação.
E) destrutivo, com consequências nas fundações dos edifícios, fendas no solo e tubulações no subsolo.
Resolução
Se A = 1000 e f = 0,2 temos
M = log (1000.0,2) + 3.3
M = log (10³.0,2) + 3,3
M = log(10³) + log(0,2) + 3,3
M = 3log(10) + (-0,7) + 3,3
M = 3 – 0,7 + 3,3
M = 2,3 + 3,3
M = 5,6
Alternativa C