As moedas despertam o interesse de colecionadores, numismatas e investidores há bastante tempo. Uma moeda de 100% cobre, circulante no período do Brasil Colônia, pode ser bastante valiosa. O elevado valor gera a necessidade de realização de testes que validem a procedência da moeda, bem como a veracidade de sua composição. Sabendo que a densidade do cobre metálico é próxima de 9 g cm−³, um investidor negocia a aquisição de um lote de quatro moedas A, B, C e D fabricadas supostamente de 100% cobre e massas 26 g, 27 g, 10 g e 36 g, respectivamente. Com o objetivo de testar a densidade das moedas, foi realizado um procedimento em que elas foram sequencialmente inseridas em uma proveta contendo 5 mL de água, conforme esquematizado.
Com base nos dados obtidos, o investidor adquiriu as moedas
A) A e B.
B) A e C.
C) B e C.
D) B e D.
E) C e D.
Solução
O volume de cada moeda é correspondente a variação de volume da água em cada proveta. Ou seja, quando adicionamos um sólido em um líquido, o volume do líquido deslocado é igual ao volume do sólido que foi adicionado. A partir da comparação dos volumes deslocados com o volume inicial de 5 mL da primeira proveta, temos os seguintes resultados:
Moeda A: 2 mL
Moeda B: 3 mL
Moeda C: 2 mL
Moeda D: 4 mL
Calculando a densidade de cada moeda a partir das massas fornecidas e da relação d = m/v, concluímos que:
OBS: 1 mL = 1 cm3
As moedas B e D apresentam a mesma densidade do cobre metálico (9 g mL-1 = 9 g cm-3) e, portanto, foram adquiridas pelo investidor. A densidade é uma propriedade específica do material, o que garante que as moedas, de fato, são de cobre.
Alternativa D