Nanopartículas de sílica recobertas com antibióticos foram desenvolvidas com sucesso como material bactericida, pois são eficazes contra bactérias sensíveis e resistentes, sem citotoxicidade significativa a células de mamíferos. As nanopartículas livres de antibióticos também foram capazes de matar as bactérias E. coli sensíveis e resistentes ao antibiótico estudado. Os autores sugerem que a interação entre os grupos hidroxil da superfície das nanopartículas e os lipopolissacarídeos da parede celular da bactéria desestabilizaria sua estrutura.
A interação entre a superfície da nanopartícula e o lipopolissacarídeo ocorre por uma ligação
A) de hidrogênio.
B) hidrofóbica.
C) dissulfeto.
D) metálica.
E) iônica.
Solução
Um lipopolissacarídeo é uma estrutura complexa e de grande tamanho, composta por uma parte lipídica ligada a um polissacarídeo por uma ligação covalente. Esta estrutura híbrida, portanto, combina características de lipídeos e carboidratos, o que a torna fundamental em diversas funções biológicas.
Tanto o lipopolissacarídeo quanto a superfície das nanopartículas contêm grupos hidroxila (−OH). Esses grupos hidroxila, que possuem hidrogênio ligado a um átomo bastante eletronegativo (oxigênio), têm a capacidade de formar interações intermoleculares do tipo ligações de hidrogênio entre si.
Alternativa A