A capacidade de limpeza e a eficiência de um sabão dependem de sua propriedade de formar micelas estáveis, que arrastam com facilidade as moléculas impregnadas no material a ser limpo. Tais micelas têm em sua estrutura partes capazes de interagir com substâncias polares, como a água, e partes que podem interagir com substâncias apolares, como as gorduras e os óleos.
SANTOS, W. L. P.; MÓL, G. S. (Coords.). Química e sociedade.
São Paulo: Nova Geração, 2005 (adaptado).
A substância capaz de formar as estruturas mencionadas é
A) C18H36.
B) C17H33COONa.
C) CH3CH2COONa.
D) CH3CH2CH2COOH.
E) CH3CH2CH2CH2OCH2CH2CH2CH3.
Solução
O texto refere-se ao sabão, que é uma substância conhecida por sua estrutura química bastante característica. O sabão apresenta uma longa cadeia de átomos de carbono (parte apolar e lipofílica) e uma extremidade iônica (parte polar e hidrofílica). A estrutura anfifílica permite que o sabão funcione como um agente de limpeza eficaz.
Estrutura do Sabão:
– Cadeia Longa de Carbonos: formada por uma cadeia com muitos átomos de carbono, geralmente contendo entre 12 e 18. Esta parte é apolar e não interage bem com água, mas é solúvel em óleos e gorduras.
– Extremidade Iônica: na extremidade da molécula, há um grupo iônico ou polar, que é solúvel em água. Em muitos sabões, este grupo é um íon sódio (Na⁺) ou potássio (K⁺), o que torna a extremidade da molécula capaz de interagir com a água.
Assim, a estrutura descrita na opção B é ideal o sabão, pois combina uma longa cadeia hidrofóbica com uma extremidade bastante polar.
Alternativa B