Cério, gadolínio, lutécio, promécio e érbio; sumário, térbio e disprósio; hólmio, túlio e itérbio. Essa lista de nomes esquisitos e pouco conhecidos pode parecer a escalação de um time de futebol, que ainda teria no banco de reservas lantânio, neodímio, praseodímio, európio, escândio e ítrio. Mas esses 17 metais, chamados de terras-raras, fazem parte da vida de quase todos os humanos do planeta. Chamados por muitos de “ouro do século 21”, “elementos do futuro” ou “vitaminas da indústria”, eles estão nos materiais usados na fabricação de lâmpadas, telas de computadores, tablets e celulares, motores de carros elétricos, baterias e até turbinas eólicas. Apesar de tantas aplicações, o Brasil, dono da segunda maior reserva do mundo desses metais, parou de extraí-los e usá-los em 2002. Agora, volta a pensar em retomar sua exploração.
SILVEIRA, E. Disponível em: www.revistaplaneta.com.br. Acesso em: 6 dez. 2017 (Adaptado).
As aspas sinalizam expressões metafóricas empregadas intencionalmente pelo autor do texto para
A) imprimir um tom irônio à reportagem.
B) incorporar citações de especialistas à reportagem.
C) atribuir maior valor aos metais, objeto da reportagem.
D) esclarecer termos científicos empregados na reportagem.
E) marcar a apropriação de termos de outra ciência pela reportagem
Solução
As expressões colocadas entre aspas são metáforas utilizadas no texto para enaltecer o valor dos metais e destacar sua importância para a economia nacional. As aspas marcam essas metáforas, quase como uma tentativa de alcunhá-las como antonomásias, valorizando os metais ao compará-los com elementos essenciais como ouro e vitaminas.
Alternativa C