O debate a respeito da natureza da luz perdurou por séculos, oscilando entre a teoria corpuscular e a teoria ondulatória. No início do século XIX, Thomas Young, com a finalidade de auxiliar na discussão, realizou o experimento apresentado de forma simplificada na figura. Nele, um feixe de luz monocromático passa por dois anteparos com fendas muito pequenas. No primeiro anteparo há uma fenda e no segundo, duas fendas. Após passar pelo segundo conjunto de fendas, a luz forma um padrão com franjas claras e escuras.
Com esse experimento, Young forneceu fortes argumentos para uma interpretação a respeito da natureza da luz, baseada em uma teoria
A) corpuscular, justificada pelo fato de, no experimento, a luz sofrer dispersão e refração.
B) corpuscular, justificada pelo fato de, no experimento, a luz sofrer dispersão e reflexão.
C) ondulatória, justificada pelo fato de, no experimento, a luz sofrer difração e polarização.
D) ondulatória, justificada pelo fato de, no experimento, a luz sofrer interferência e reflexão.
E) ondulatória, justificada pelo fato de, no experimento, a luz sofrer difração e interferência.
Solução
Imediatamente após incidir sobre o primeiro anteparo, um ponto de luz atravessará a fenda e se comportará como uma nova fonte pontual de luz. É o comportamento difrativo esperado pela teoria ondulatória: cada ponto da frente de onda deve se comportar como uma nova fonte pontual de luz.
O padrão de franjas claras e escuras obtido a partir do segundo conjunto de fendas é devido à interação entre as ondas geradas pelas duas novas fontes pontuais de luz. Na ondulatória, esse fenômeno é conhecido como interferência.
Alternativa E