A absorção e o transporte de substâncias tóxicas em sistemas vivos dependem da facilidade com que estas se difundem através das membranas das células. Por apresentar propriedades químicas similares, testes laboratoriais empregam o octan-1-ol como modelo da atividade das membranas. A substância a ser testada é adicionada a uma mistura bifásica do octan-1-ol com água, que é agitada e, ao final, é medido o coeficiente de partição octan-1-ol:água (Koa):
em que Coct é a concentração da substância na fase do octan-1-ol, e Ca a concentração da substância na fase aquosa.
Foram avaliados cinco poluentes de sistemas aquáticos: benzeno, butano, éter dietílico, fluorobutano e metanol.
O poluente que apresentou Koa tendendo a zero é o
A) éter dietílico.
B) fluorobutano.
C) benzeno.
D) metanol.
E) butano.
Solução
Para que o coeficiente de partição Koa tenda a zero, a concentração da substância na fase aquosa (Ca) deve ser maximizada, o que indica que o poluente deve ser altamente solúvel em água. O metanol é o poluente mais solúvel em água entre as opções fornecidas, devido à sua habilidade de formar ligações de hidrogênio com a água e à sua pequena cadeia orgânica. Em contraste, o metanol tem baixa solubilidade no octan-1-ol, uma vez que este solvente é menos eficaz em interagir com a estrutura polar do metanol. Assim, o metanol apresenta um Koa muito baixo, refletindo sua alta solubilidade em água e baixa solubilidade no octan-1-ol.
Alternativa D