Anualmente, o número de casos de dengue aumenta substancialmente no Brasil, mas ainda não há uma vacina amplamente disponível. Quatro sorotipos do vírus circulam no país e são todos transmitidos pelas fêmeas do mosquito Aedes aegypti. Os casos mais graves evoluem para a fase hemorrágica, que pode levar à morte por choque hipovolêmico. Muitos desses casos acontecem quando o indivíduo contrai a doença pela segunda vez com um sorotipo diferente daquele contra o qual já produziu anticorpos.
O que tem dificultado o desenvolvimento de uma vacina para essa doença é a
A) resistência do homem contra antígenos específicos do vírus.
B) baixa resposta imunogênica da espécie humana contra o vírus.
C) obtenção de antígenos que representem os quatro sorotipos do vírus.
D) reação cruzada de anticorpos produzidos pelo indivíduo contra outros vírus.
E) ausência de resposta imune dos indivíduos após a primeira infecção pelo vírus.
Solução
A principal dificuldade no desenvolvimento de uma vacina eficaz contra a dengue está na necessidade de criar uma vacina capaz de proteger contra os quatro sorotipos diferentes do vírus da dengue. Cada sorotipo desencadeia uma infecção distinta, e a imunidade contra um sorotipo não fornece proteção contra os outros. Isso significa que a vacina precisa estimular uma resposta imune robusta contra todos os sorotipos, ao mesmo tempo evitando reações cruzadas de anticorpos que possam agravar a doença em uma infecção subsequente por um sorotipo diferente.
Alternativa C