Para Carr, internet atua no comércio da distração
Autor de “A Geração Superficial” analisa a influência da tecnologia na mente
O jornalista americano Nicholas Carr acredita que a internet não estimula a inteligência de ninguém. O autor explica descobertas científicas sobre o funcionamento do cérebro humano e teoriza sobre a influência da internet em nossa forma de pensar.
Para ele, a rede torna o raciocínio de quem navega mais raso, além de fragmentar a atenção de seus usuários.
Mais: Carr afirma que há empresas obtendo lucro com a recente fragilidade de nossa atenção. “Quanto mais tempo passamos on-line e quanto mais rápido passamos de uma informação para a outra, mais dinheiro as empresas de internet fazem”, avalia.
“Essas empresas estão no comércio da distração e são experts em nos manter cada vez mais famintos por informação fragmentada em partes pequenas. É claro que elas têm interesse em nos estimular e tirar vantagem da nossa compulsão por tecnologia.”
ROXO, E. Folha de S.Paulo, 18 fev. 2012 (adaptado).
A crítica do jornalista norte-americano que justifica o título do texto é a de que a internet:
A) mantém os usuários cada vez menos preocupados com a qualidade da informação.
B) torna o raciocínio de quem navega mais raso, além de fragmentar a atenção de seus usuários.
C) desestimula a inteligência, de acordo com descobertas científicas sobre o cérebro.
D) influencia nossa forma de pensar com a superficialidade dos meios eletrônicos.
E) garante a empresas a obtenção de mais lucro com a recente fragilidade de nossa atenção.
Solução
O autor discute os males da internet, apontando a exploração comercial e a distração dos usuários. O trecho “há empresas obtendo lucro com a recente fragilidade de nossa atenção” confirma que a sobrecarga de informações na rede é aproveitada pelas empresas para lucrar, explorando a falta de foco dos usuários.
Alternativa E