Hoje em dia, não é raro encontrar sacolas plásticas preenchidas com apenas um ou dois produtos. E não só no supermercado: da padaria à farmácia, o consumidor está sempre diante de uma sacola, mesmo que ela não seja tão necessária assim. A cada mês, cerca de 1,5 bilhão de sacolas são consumidas no Brasil. Isso significa 50 milhões por dia e 18 bilhões ao ano. Não é à toa, portanto, que o uso indiscriminado de sacolas virou um dos alvos preferidos dos ambientalistas.
Revista Sustenta, n. 1, out. 2008 (adaptado).
Os ambientalistas consideram o uso excessivo de sacolas plásticas um risco ambiental, pois
A) o uso de materiais descartáveis incrementa o consumo.
B) o plástico é derivado do petróleo, recurso natural escasso.
C) as sacolas se transformam em lixo de difícil decomposição.
D) o risco de contaminação do solo e subsolo por gases tóxicos aumenta.
E) o consumo de produtos industrializados é estimulado em detrimento dos artesanais.
Solução
Alguns polímeros que são utilizados na fabricação de sacolas plásticas podem demorar mais de um século para serem totalmente decompostos. Como exemplo, podemos citar o polietileno de alta densidade (PEAD), que é durável e bastante resistente a biodegradação.
Portanto, o plástico se torna um risco ambiental uma vez que é um lixo de difícil decomposição.
Alternativa C