A expansão urbana altera a configuração de muitos espaços, a ponto de prejudicar atividades neles desenvolvidas, seja pela especulação imobiliária, ou pelo projeto urbanístico da administração pública. Essa pressão é sentida em algumas escolas, principalmente para a prática de esportes, que demanda uma área ampla e diferenciada. O problema leva gestores e docentes a procurarem alternativas para se adaptar a essa realidade urbana. Para o urbanista Fernando Pinho, “se a cidade é de todos e para todos, por que não se apropriar dela? A escola deve ser mais porosa à cidade, à vida do lado de fora […]. Temos que trazer a cidade para a sala de aula e tornar a cidade uma sala de aula”.
PERET, E. A cidade como sala de aula. Retratos: a revista do IBGE, n. 4, 2017 (adaptado).
As mudanças urbanísticas têm impactado o espaço escolar. Nesse contexto, a prática de esporte
A) pressupõe projetos urbanísticos que sejam adequados.
B) exige quadras e ginásios que se localizem fora da escola.
C) demanda locais específicos que viabilizem sua realização.
D) pede criação de regras que atendam à reconfiguração urbana.
E) requer modalidades não convencionais que explorem o espaço urbano.
Solução
O texto discute como a expansão urbana tem impactado o espaço escolar, especialmente em relação à prática de esportes, que demanda áreas amplas. Diante desse cenário, o urbanista Fernando Pinho sugere que a escola se aproprie da cidade, o que implica a exploração de espaços urbanos para atividades, incluindo esportes. Isso sugere a necessidade de modalidades não convencionais que se adaptem à nova realidade urbana, utilizando o espaço urbano como extensão da escola.
Alternativa E