A aceleração da taxa de extinção de espécies é um grave e irreversível problema global causado pelos danos às reservas florestais. As previsões das taxas de extinção variam enormemente e, segundo alguns autores, poderão variar entre 20% e 50% de todas as espécies existentes até o final do século, essencialmente, pela destruição do hábitat nos trópicos.
As Reservas Florestais pedem Socorro. Revista Geografia. Ed. 30, abr. 2010 (adaptado).
As taxas atuais de extinção nos países desenvolvidos são baixas em comparação com as das florestas tropicais e isso se deve à
A) exploração sustentável da enorme diversidade natural existente nesses países.
B) introdução de modernas tecnologias capazes de conter o avanço do desmatamento.
C) degradação já causada anteriormente por pressões advindas do processo de industrialização.
D) conservação de superfícies significativas de ecossistemas pouco alterados pela ação antrópica.
E) incorporação dos recursos florestais à riqueza nacional desses países, favorecendo o extrativismo.
Solução
As taxas atuais de extinção de espécies são significativamente mais baixas em países desenvolvidos em comparação com as florestas tropicais. Isso se deve, em grande parte, à degradação ambiental que já ocorreu anteriormente nesses países devido ao processo precoce de industrialização. Nos países desenvolvidos, a intensa degradação ambiental aconteceu principalmente no passado, resultando em ecossistemas que, embora alterados, passaram por processos de recuperação e adaptação. Em contraste, as florestas tropicais ainda enfrentam destruição intensa e contínua de habitat, o que contribui para as elevadas taxas de extinção de espécies observadas nessas regiões.
Alternativa C
