A neozelandesa Laurel Hubbard fez história nos Jogos Olímpicos. Apesar de ter ficado de fora da disputa por medalhas, a levantadora de peso deixou sua marca na edição de Tóquio por ser a primeira mulher abertamente transgênero a participar de uma competição olímpica. No início da carreira, na década de 1990, a neozelandesa participava de disputas na categoria masculina. Em 2001, aos 23 anos, ela se afastou da atividade. “A pressão de tentar me encaixar em um mundo que talvez não tenha sido feito para pessoas como eu se tornou um fardo muito grande para suportar.” Em 2012, Laurel começou sua transição de gênero por meio de terapias hormonais e, em 2013, declarou abertamente ser uma mulher trans. Para o Comitê Olímpico Internacional, a participação de mulheres trans nos Jogos é permitida caso o nível de testosterona, hormônio que aumenta a massa muscular, esteja abaixo de 10 nanomols por litro por pelo menos 12 meses.
Disponível em: https://revistagalileu.globo.com. Acesso em: 18 nov. 2021 (adaptado).
No texto, os limites do potencial inclusivo do esporte são dados pela
A) dificuldade de conseguir bons resultados esportivos.
B) dependência de características biológicas padronizadas.
C) inexistência de uma categoria para pessoas transgênero.
D) necessidade de afastamento temporário das competições.
E) impossibilidade de uso controlado de substâncias exógenas.
Solução
No texto, os limites do potencial inclusivo do esporte são evidenciados pela dependência de características biológicas padronizadas. A participação de mulheres trans nos Jogos Olímpicos, como o caso de Laurel Hubbard, é condicionada ao controle dos níveis de testosterona, uma exigência biológica que define os parâmetros de inclusão, destacando as restrições impostas por padrões hormonais no esporte.
Alternativa B