Os Jogos Olímpicos já não são mais os mesmos. E isso não é nem uma crítica, nem um elogio. É uma constatação. Esse movimento começou com o vôlei de praia tornando-se esporte olímpico em 1996, passou pela chegada do BMX Racing como primeiro “radical” a entrar no programa em 2008, e agora atinge seu momento mais insólito com a inclusão do break dance como modalidade dos Jogos de Paris, em 2024. Para os mais tradicionalistas, o cruzamento da linha que delimitava o que é esporte e o que é cultura e arte é uma afronta ao espírito dos Jogos Olímpicos. Skate e surfe, que há anos têm competições na televisão, pareciam estar na divisa entre esses dois mundos, o limite do aceitável pelos puristas. O break dance estaria do lado de “lá” dessa fronteira. Para o Comitê Olímpico Internacional, a decisão faz parte de uma estratégia de se comunicar com jovens urbanos que se exercitam e se entretêm de uma maneira muito diferente da dos seus avós.
Disponível em: www.uol.com.br. Acesso em: 19 nov. 2021 (adaptado)
A mudança no programa olímpico mencionada no texto mostra que o esporte está se
A) aproximando da aventura.
B) mantendo em sua forma padrão.
C) tornando uma forma de dança.
D) afastando de elementos culturais.
E) adaptando às demandas do seu tempo.
Solução
A mudança no programa olímpico mencionada no texto evidencia que o esporte está se adaptando às demandas do seu tempo, ao incorporar modalidades que, antes, eram vistas como mais culturais ou alternativas, como o break dance. Essa transformação reflete a tentativa de se conectar com um público mais jovem e urbano, cujos interesses e formas de expressão estão distantes das modalidades tradicionais dos Jogos Olímpicos.
Alternativa E