Hoje em dia, nas grandes cidades, enterrar os mortos é uma prática quase íntima, que diz respeito apenas à família. A menos, é claro, que se trate de uma personalidade conhecida. Entretanto, isso nem sempre foi assim. Para um historiador, os sepultamentos são uma fonte de informações importantes para que se compreenda, por exemplo, a vida política das sociedades.
No que se refere às práticas sociais ligadas aos sepultamentos,
A) na Grécia Antiga, as cerimônias fúnebres eram desvalorizadas, porque o mais importante era a democracia experimentada pelos vivos.
B) na Idade Média, a Igreja tinha pouca influência sobre os rituais fúnebres, preocupando-se mais com a salvação da alma.
C) no Brasil colônia, o sepultamento dos mortos nas igrejas era regido pela observância da hierarquia social.
D) na época da Reforma, o catolicismo condenou os excessos de gastos que a burguesia fazia para sepultar seus mortos.
E) no período posterior à Revolução Francesa, devido as grandes perturbações sociais, abandona-se a prática do luto.
Solução
Durante o período colonial no Brasil, os sepultamentos nas igrejas eram fortemente influenciados pela hierarquia social. Os indivíduos de alta posição social e riqueza eram sepultados dentro das igrejas ou em áreas mais prestigiadas dos cemitérios, enquanto as pessoas de classe social inferior eram enterradas em locais menos destacados, geralmente fora das igrejas. Essa prática refletia a estrutura social da época e a importância da Igreja Católica na organização e regulamentação dos rituais fúnebres, evidenciando a estratificação social presente na sociedade colonial.
Alternativa C