Los últimos dias del sitio de Tenochtitlán
Y todo esto pasó con nosotros.
Nosotros lo vimos,
nosotros lo admiramos.
Con esta lamentosa y triste suerte
nos vimos angustiados.
En los caminos yacen dardos rotos,
los cabellos están esparcidos.
Destechadas están las casas,
enrojecidos tienen sus muros.
Gusanos pululan por calles y plazas,
y en las paredes están salpicados los sesos.
Rojas están las aguas, están como teñidas,
y cuando la bebimos,
es como si bebiéramos agua de salitre.
Manuscrito anónimo de Tlatelolco, 1528. Disponivel em: www.biblioweb.tic.unam.mx.
Acesso em: 13 out. 2021 (fragmento).
Nesse poema, o eu lírico representa a voz de um sobrevivente asteca que testemunha a
A) destruição da capital do Império Asteca pelos colonizadores espanhóis.
B) degradação do meio ambiente no entorno da capital do Império Asteca.
C) tristeza dos refugiados astecas ao deixarem a capital do Império rumo ao exílio.
D) aflição dos astecas ao receberem os colonizadores espanhóis na capital do Império.
E) resistência dos astecas às mudanças feitas pelos colonizadores espanhóis na capital do Império.
Solução
No poema “Los últimos días del sitio de Tenochtitlán”, a autora descreve a capital do Império Asteca, Tenochtitlán, que foi brutalmente conquistada pelos espanhóis. A colonização impôs ao seu povo imenso sofrimento, marcado por violência e destruição. A cidade, antes próspera e avançada, vivenciou um processo doloroso de invasão, que trouxe consequências devastadoras para a cultura e o povo asteca.
Alternativa A