TEXTO I
Em 2016, foram gerados 44,7 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos, um aumento de 8% na comparação com 2014. Especialistas previram um crescimento de mais 17%, para 52,2 milhões de toneladas, até 2021.
Disponível em: https://nacoesunidas.org. Acesso em: 12 out.2019 (adaptado).
TEXTO II
Há ainda quem exporte deliberadamente lixo eletrônico para o Gana. É mais caro reciclar devidamente os resíduos no mundo industrializado, onde até existem os recursos e a tecnologia. Um negócio muito mais lucrativo é vender o lixo eletrônico a negociantes locais, que o importam alegando tratar-se de material usado. Os negociantes depois vendem o lixo aos jovens no mercado, ou noutro lado, que o desmantelam e extraem os fios de cobre. Estes são derretidos em lareiras ao ar livre, poluindo o ar e, muitas vezes, intoxicando diretamente os próprios jovens.
KALEDZI, I.; SOUZA, G. Disponível em: www.dw.com. Acesso em: 12 out. 2019 (adaptado).
No contexto das discussões ambientais, as práticas descritas nos textos refletem um padrão de relações derivado do(a):
A) Exercício pleno da cidadania.
B) Divisão internacional do trabalho.
C) Gestão empresarial do toyotismo.
D) Concepção sustentável da economia.
E) Protecionismo alfandegário dos Estados.
Solução
O texto discute a produção de lixo eletrônico e a prática de exportá-lo para países em desenvolvimento como uma forma de evitar as exigências de reciclagem nos países desenvolvidos. A inserção desigual dos países na Nova Divisão Internacional do Trabalho (DIT) faz com que nações como Gana se tornem destinos para esses resíduos, onde são utilizados como matéria-prima para reuso, em vez de serem integrados na cadeia produtiva.
Alternativa B