Na América Latina, cerca de 40 milhões de pessoas, ou seja, 7% da população, não possuem água segura para o consumo humano, enquanto mais de 6% da população da região ainda praticam a defecação ao ar livre, com graves consequências sociais e ambientais. Essa problemática é mais frequente e mais complexa, como seria de se esperar, nas áreas semiáridas e desérticas, mas também se faz presente em regiões mais favorecidas em termos hidrológicos: a relação entre a disponibilidade natural de água e a satisfação das necessidades vitais da população não é de maneira alguma mecânica ou direta.
CASTRO, J. E.; HELLER, L.; MORAIS, M. P. O direito à água como política pública na América Latina:
uma exploração teórica e empírica. Brasília: Ipea, 2015 (adaptado).
A política pública capaz de solucionar o problema apresentado é:
A) Subsidiar a saúde privada.
B) Tratar os efluentes industriais.
C) Proteger os mananciais de rios.
D) Promover a oferta de empregos.
E) Democratizar o saneamento básico.
Solução
O texto destaca que cerca de 40 milhões de pessoas na América Latina não têm acesso à água segura e que mais de 6% da população ainda pratica a defecação ao ar livre, com sérias consequências sociais e ambientais. Mesmo em regiões com boa disponibilidade de água, a relação entre essa disponibilidade e as necessidades da população não é direta. Para enfrentar esse problema, a política pública mais eficaz seria a democratização do saneamento básico, garantindo acesso universal a água potável e condições sanitárias adequadas.
Alternativa E