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Liberei as 45 questões que vão cair no ENEM 2025!

Questão 096 – ENEM PPL 2016

Questão 096 – ENEM PPL 2016

Naquele tempo eu morava no Calango-Frito e não acreditava em feiticeiros.

E o contrassenso mais avultava, porque, já então, – e excluída quanta coisa-e-sousa de nós todos lá, e outras cismas corriqueiras tais: sal derramado; padre viajando com a gente no trem; não falar em raio: quando muito, e se o tempo está bom, “faísca”; nem dizer lepra; só o “mal”; passo de entrada com o pé esquerdo; ave do pescoço pelado; risada renga de suindara; cachorro, bode e galo, pretos; […] – porque, já então, como ia dizendo, eu poderia confessar, num recenseio aproximado: doze tabus de não uso próprio; oito regrinhas ortodoxas preventivas; vinte péssimos presságios; dezesseis casos de batida obrigatória na madeira; dez outros exigindo a figa digital napolitana, mas da legítima, ocultando bem a cabeça do polegar; e cinco ou seis indicações de ritual mais complicado; total: setenta e dois – noves fora, nada.

ROSA, J. G. São Marcos. Sagarana. Rio de Janeiro: José Olympio, 1967 (adaptado).

João Guimarães Rosa, nesse fragmento de conto, resgata a cultura popular ao registrar

A) trechos de cantigas.

B) rituais de mandingas.

C) citações de preceitos.

D) cerimônias religiosas.

E) exemplos de superstições.

Solução

No fragmento, João Guimarães Rosa menciona diversas crenças e práticas que fazem parte do imaginário popular, como “sal derramado”, “não falar em raio”, “passo de entrada com o pé esquerdo”, entre outras, que são exemplos claros de superstições enraizadas na cultura popular.

Alternativa E

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